sábado, 12 de novembro de 2011

VII Curso de Verão do IQ-USP


    O Departamento de Bioquímica da Universidade de São Paulo oferecerá entre os dias 9 e 20 de janeiro de 2012 um curso gratuito de Bioquímica destinado a 40 alunos de graduação provenientes de qualquer instituição de ensino superior do país.
    O curso, que tem a finalidade de estimular o ingresso de estudantes na pesquisa científica, consistirá de trabalhos práticos empregando técnicas atuais de Bioquímica e Biologia Molecular. Essa prática será realizada em diferentes laboratórios de pesquisa do Departamento, situado no Instituto de Química. Nestes laboratórios os alunos participarão de 4 diferentes “estágios”, cada um com duração de 20 horas.
    A comissão organizadora do curso oferecerá hospedagem durante todo o período no Centro de Práticas Esportivas da USP (CEPEUSP), e oferecerá as refeições nos Restaurantes Universitários nos dias de curso. Os demais custos com alimentação, transporte e quaisquer outras despesas, correrão por conta de cada aluno.
    Será atribuída uma porcentagem de vagas segundo o número de inscrições por Estados e Universidades, e em seguida a seleção dos alunos será feita por sorteio.
Informações Gerais
Programação: Um seminário diário durante 1 h, e atividades diárias de laboratório planejadas e conduzidas por pós-graduandos, durante 6h30. Consulte a seção laboratórios para mais informações
Local: Departamento de Bioquímica – Instituto de Química da Universidade de São Paulo Av. Prof. Lineu Prestes, 748, Cidade Universitária, 05508-000 São Paulo, SP.
Contato: c-verao@iq.usp.br
Data: de 9/01/2012 a 20/01/2012, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h00 e das 14h00 às 18h00.
Material Didático: O material a ser utilizado para acompanhamento do curso será distribuído gratuitamente no local.
Período de Inscrições: 17/10/2011 a 18/11/2011
Inscrições: Fazer inscrição nos links abaixo (SÓ SERÃO VALIDADAS AS INSCRIÇÕES PREENCHIDAS EM AMBOS OS LINKS):
Fonte: IQ-USP

IV Curso de Verão em Farmacologia da UNIFESP


       É com grande prazer que os alunos da Pós-Graduação em Farmacologia da UNIFESP (Campus Vila Clementino) realizam a quarta edição do Curso de Verão.
       Nosso curso teve inicio em 2009 e a partir de então se tornou uma tradição dentro do programa de pós-graduação em nosso departamento.
       Nas edições anteriores tivemos a oportunidade de trocar experiências com alunos de diversas universidades públicas e privadas de todo Brasil, experiências as quais nos motivaram a realizar  mais esta edição. 
       No menu à esquerda você encontra as informações do IV Curso de Verão em Farmacologia da UNIFESP, e pode conferir os melhores momentos dos cursos realizados em 2009, 2010 e 2011

Einstein não seria top Brasil


Na primeira parte da entrevista, o cientista Miguel Nicolelis relata os problemas burocráticos que encontrou quando fez graduação e doutorado em Medicina na USP, nos anos 1980. Diz que o Brasil melhorou de lá para cá, mas a estrutura engessada da academia brasileira ainda é muito refratária à boa prática científica. Não há mais espaço para o mestrado, acredita. E critica o atual sistema do CNPq, que prioriza a quantidade e não qualidade dos trabalhos. “Einstein só teve cinco teses até 1905. Assim não seria considerado um pesquisador top no CNPq”, diz.

Otimista, Miguel Nicolelis falou ao site de CartaCapital sobre as grandes mudanças que a academia brasileira terá que fazer para tornar o País uma referência na ciência mundial. Foto: Olga Vlahou
CartaCapital: Como era fazer ciência no Brasil na época em que o senhor estava na faculdade, nos anos 1980?
Miguel Nicolelis:
 Era muito difícil porque, no Brasil daquela época, tudo tinha que passar pelos chefes de departamento, que eram professores titulares (na Faculdade de Medicina da USP, onde se graduou). Não havia como fazer nada sem estar sob a tutela ou sob a proteção de algum dos catedráticos. E isso era muito difícil, porque a maioria deles era de médicos, alguns muitos bons médicos, mas sem formação cientifica. E o espírito era muito feudalista. Eu bati de frente com um dos professores, que foi o motivo de eu sair do Brasil. Tornei-me pessoa non grata do departamento. Tive a sorte de, no primeiro ano de pós-doc lá fora, ter um trabalho publicado na revista Science. E isso causou uma reação em cadeia oposta do que eu esperava…
CC: Ciumeira?
MN:
 A mensagem era “nem volte, porque você não vai ter espaço nenhum aqui”. E então decidi ficar nos Estados Unidos. Se eu voltasse, ficaria no “closet” (gíria da academia para designar profissionais sem função).
CC: O que exatamente houve para sua saída da USP?
MN:
 Eu não vou entrar em detalhes porque não vale a pena, são disputas acadêmicas. Nós estávamos criando uma nova disciplina dentro da faculdade e claramente fomos considerados, eu e mais alguns, uma ameaça. Ameaça de progressão na carreira, estávamos fazendo algo muito novo, uso de computadores em medicina. Estou falando de vinte tantos anos atrás. Mas eu senti o peso que era você realmente conseguir fazer alguma coisa. Quando comecei a publicar alguma coisa de peso, na universidade que eu estava (a Hahnemann, da Filadélfia), meu orientador de pós-doutorado me disse: “Não te querem lá (no Brasil) mas nós te queremos”. Foi lá que desenvolvi o primeiro passo nessas interfaces cérebro-máquina. E seis meses depois eu recebi a oferta da Universidade de Duke (Carolina do Norte, EUA), onde eu estou até hoje.
CC: E o senhor entende que essas dificuldades eram específicas da USP ou do Brasil como um todo?
MN:
 Aquilo era muito específico do Brasil naquela época. Era muito difícil você ascender na carreira. Melhorou muito. Mas ainda não é o que a gente espera, eu acho.
CC: O que melhorou nesses 30 anos?
MN: Arejou um pouco. Acabou-se com essa figura do catedrático. As pessoas têm carreiras individuais, como nos EUA. Você não compete mais com o cara do seu lado, você trabalha com ele. Você compete, sim, com o campo de atuação. Tem os caras no mundo inteiro fazendo o que você faz, todos tentando levar o campo pra frente. Mas não é com o fulano do seu lado, do seu departamento. O meu departamento tem seis ou sete pessoas titulares, e ninguém fica contando cota de professor titular. É uma progressão natural, uma carreira feita para cada um.
Ainda temos estruturas hierárquicas de poder na academia brasileira que são reais, coisas que não existem mais em outros lugares. Exemplo: pesquisadores ranqueados pelo CNPq, o que não existe em nenhum lugar do mundo. Não conheço rankings de pesquisadores fora daqui, não existem privilégios. Eu compito com meninos de 20 ou 30 anos que estão começando a carreira para todas as linhas de financiamento, para todas as benesses que o governo americano tem para a ciência, é igual. Outro exemplo: na área de biomedicina, o mestrado acabou. Nas grandes universidades americanas e européias é raríssimo. Na realidade o mestrado acaba sendo um caminho de escape para quem fez o doutorado e não deu conta da brincadeira ou não quis prosseguir, ou um comitê de tese achou que não tinha mesmo condição. Ai vira um mestrado. Mas não existe mais um investimento estratégico em mestrado.
CC: Como é feita a ponte entre a graduação e o doutorado no mundo científico lá fora?
MN:
 A pessoa sai da graduação e vai direto para a pós-graduação no doutorado. Na minha opinião, o mestrado no Brasil é usado erroneamente para suprir as deficiências da graduação. Eu só posso falar pela área de biomedicina e ciências naturais, não pelas Humanas, por exemplo. Lá fora a graduação é feita de tal maneira que se faz o mestrado dentro da graduação. E se você quer ser cientista, seguir uma carreira acadêmica docente, você sai direto para o doutorado. Também vejo que o mestrado passou a ser uma forma de se manter gente trabalhando a um custo muito baixo por aqui. Uma mão-de-obra barata, o que infelizmente acontece até no doutorado. Acredito que os projetos de pesquisa no Brasil têm de contemplar contratação de pesquisadores por períodos fixos por projeto. Esse é um debate enorme, mas é o que movimenta a ciência no mundo todo. Nós temos de enfatizar estrategicamente o doutorado e o pós-doutorado. Nós não damos a ênfase devida ao pós-doutorado, que é realmente o motor científico do mundo lá fora. No meu laboratório, os grandes atores, diretamente trabalhando comigo na estratégia do experimento, são os pós-doutores. Eles são treinados por três anos para serem pesquisadores independentes. Esse é o treinamento mais importante que você tem antes de virar um pesquisador que tem o seu próprio laboratório. Então ai você não valoriza o cara que responde o que está escrito no livro. Você não valoriza aquele cara que diz amém, você valoriza o cara que está pensando independentemente.
CC: Mas o sujeito pensa independentemente porém segue uma linha de pesquisa, confere?
MN:
 Claro que tem uma estratégia global do laboratório, porque ele é parte de um laboratório, principalmente os grandes. Mas o individuo está criando a infraestrutura intelectual e de gestão científica que ele vai aplicar quando tiver a sua própria “padaria”, que é o que um país como o nosso precisa. Precisamos ter doutores e pós-doutores com iniciativa, com independência, que não ficam esperando a ordem do chefe. Que vão e fazem. Isso é o que revolucionou a ciência americana.
CC: E não é o que se vê no Brasil, onde o pesquisador é condicionado a seguir uma cartilha.
MN: 
Nós aumentamos muito a nossa produtividade científica, mas ainda não sou do grupo de pessoas – e isso é uma divergência intelectual – que avalia a qualidade da ciência de um país pelo número de trabalhos. É evidente que é importante você ter uma massa capaz de comunicar resultados internacionalmente em revistas de boa qualidade. Mas o que é mais relevante é o que está escrito ali, porque, caso contrário, você cria um círculo vicioso de pedir dinheiro para continuar produzindo um papel que tem influência muito pequena na comunidade científica ou, mais adiante, na sociedade. Então você tem de ter uma base muito ampla de gente produzindo ciência. E gente produzindo ciência de base, abstrata, tem de ter nas ciências naturais, porque ciência aplicada não existe sem essa base enorme de gente pensando. Temos bons exemplos de países que investiram pesado em ciência de base e educação acopladas, como Coréia do Sul, Finlândia, Noruega… Os EUA são o maior exemplo disso. Na ciência de base é de onde se extrai as idéias que vão ter aplicação. Todo componente de alta tecnologia que a gente usa diariamente veio de coisas que o cara que fez a pesquisa do micro-processador original ia imaginar que desse nisso. É uma reação em cadeia imprevisível. Eu não consigo dizer pra você, se você me der 100 programas de pesquisa de 100 laboratórios, quem dali vai produzir algo que vai ser aplicado na sociedade. Agora, eu posso falar pra você quem daqueles 100 são caras para apostar. Isso é fácil de fazer.
CC: O senhor entende que o critério do CNPq é equivocado, portanto.
MN:
 Isso, porque não é o número de trabalho que conta. Eu brinquei, e o pessoal caiu na minha cabeça, que o Einstein não seria pesquisador 1A (nível top) no CNPq porque a fórmula, que é uma fórmula de economista (quantas teses publicadas, quantos alunos de graduação, quantos papers publicados), o coitado não preenchia. Ele só teve cinco papers até 1905. Só que cada um desses valia um Prêmio Nobel. O que ele fez mudou o mundo. Charles Darwin, com dois ou três livrinhos, mudou o mundo, e ele levou 60 anos para escrever aquele livro. Quem ia financiar o Charles Darwin? Então ainda vejo reflexos do final dos anos 80 presentes na nossa vida acadêmica. Inovamos pouco e criamos poucas linhas de pesquisa originais e seguimos muito linhas que vêm de fora. Só que nós temos aqui áreas fundamentais para a humanidade nos próximos 100 anos, temos uma Embrapa. A produção de alimentos, recursos hídricos, biodiversidade, ar, clima, tudo isso o Brasil pode ser líder – em algumas já é – mas pode ser líder mundial dessa tal ciência tropical, como eu gosto de chamar. É onde nós inovamos.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

3º Seminário Internacional de Sustentabilidade na Universidade

EESC da USP realiza 3º Seminário Internacional de Sustentabilidade na Universidade

    A Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP realiza o 3º Seminário Internacional de Sustentabilidade na Universidade, de 17 a 19 de novembro. O evento é aberto ao público interessado e as inscrições para ouvintes são gratuitas e podem ser feitas até 14/11, no site do evento.
     Durante o Seminário serão apresentadas abordagens e experiências para a inserção da dimensão socioambiental em atividades primordiais das instituições de Educação Superior – o ensino, a extensão e a gestão. As principais finalidades do evento consistem no intercâmbio de experiências, no debate e na identificação de possibilidades de cooperação que possam fortalecer o papel das universidades Ibero-americanas na transição das sociedades modernas para a responsabilidade socioambiental e a sustentabilidade.
    O evento conta com a participação de professores de universidades nacionais e internacionais, entre eles Denise de Freitas, do Departamento de Metodologia de Ensino da UFSCar, e Ioshiaqui Shimbo, docente aposentado do Departamento de Engenharia Civil, também da UFSCar.
As atividades acontecem no Anfiteatro de Convenções Jorge Caron, localizado no edifício da EESC, no campus I da USP São Carlos. 


Maiores informações: site do Evento

Fonte: Inforede

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Risco de ter câncer de laringe é quatro vezes maior para quem bebe cerveja toda semana

       Risco de desenvolver um tumor na região da cabeça ou do pescoço, categoria na qual se inclui o tipo de câncer do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é quatro vezes maior para quem bebe ao menos um copo de cerveja por semana durante um a 15 anos. Esse risco é seis vezes maior para a pessoa que bebe até 10 doses de cachaça por semana ou 10 vezes mais elevado para quem, em vez de cachaça, prefere uísque.
       As conclusões, que são parte de um artigo publicado em 2001 pelo periódico Cancer Causes and Control, foram divulgadas pelo Hospital A.C.Camargo, um dos maiores centros de tratamento oncológico da América Latina. De acordo com o cirurgião José Magrin, da instituição, o risco se deve à ação do próprio álcool ou de seus subprodutos sobre a camada de células que reveste órgãos como a laringe, a faringe e a amídala.
       O médico Luiz Paulo Kowalski, diretor do Núcleo de Cabeça e Pescoço do A.C.Camargo, alerta também para o risco gerado pelo tabagismo. “A possibilidade de câncer de laringe sobe ao menos cinco vezes para as pessoas que fumam e fica entre oito e 11 vezes maior para quem fuma cigarro industrializado, cigarro de palha ou cachimbo", alerta o especialista.
       Em pesquisa que contou com sua participação, ficou claro que esse risco diminui consideravelmente entre cinco e dez anos depois que a pessoa para de fumar (no caso do cigarro).
       Caso o consumo do cigarro seja associado ao uso de bebidas alcoólicas, o risco pode ser até 140 vezes maior comparado a uma pessoa que não fuma e não bebe. Outros fatores de risco são poluição do ar, infecção por HPV, refluxo gastresofágico, algumas exposições ocupacionais, como inalação frequente de produtos químicos.
       O tabagismo e o consumo de álcool, somados à poluição, faz com que a cidade de São Paulo tenha uma incidência três vezes maior de câncer de laringe do que a média mundial.
       Outro fator de risco associado a esse tipo de câncer é a hereditariedade, algo que não pode ser evitado. Quem tem um parente de primeiro grau - pais, irmãos ou filhos - com um tumor maligno em qualquer parte do corpo corre risco de 1,2 a 2,4 vezes maior de desenvolver câncer de cabeça e pescoço.
       Essa possibilidade varia bastante dependendo da localização do tumor e da relação de parentesco: se o familiar tiver um câncer de cabeça e pescoço, o risco é 3,7 vezes maior e pode chegar a 8,5 vezes caso a pessoa afetada seja um irmão ou uma irmã, segundo uma análise de pesquisadores destes centros publicada no International Journal of Cancer.
      Os tumores de cabeça e pescoço também podem ser relacionados à exposição excessiva ao sol (que causa a doença na pele e nos lábios). Estudos recentes ainda associam o aumento de casos à infecção pelo vírus HPV.
      Os especialistas do A.C. Camargo também ressaltam que quase metade das pessoas com tumores de cabeça e pescoço sofre de depressão - e uma em cada cem chega a tirar a própria vida - a segunda maior taxa de suicídio entre os portadores de câncer.
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 Fonte: UOL

UFSCar tem projeto de pesquisa marinha aprovado no CNPq

      Com a aprovação do projeto Identificação e Delimitação de Populações de Camarões Peneídeos pelo CNPq o Laboratório de Biodiversidade Molecular e Conservação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) passa a integrar quatro redes de pesquisa que desenvolvem estudos na área no país.
O trabalho faz parte da rede Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) do Mar, que reúne centenas de pesquisadores de 15 instituições de Ensino Superior que estudam a biodiversidade marinha, coordenados pela Universidade Federal do Rio Grande.
      Este projeto da UFSCar é coordenado pelos professores Pedro Manoel Galetti Júnior e Patrícia Domingues de Freitas, do Departamento de Genética e Evolução, e a proposta é pesquisar a genética dos camarões para, por exemplo, identificar os diferentes estoques deste crustáceo pela costa nacional e, assim, poder colaborar com políticas públicas nesta área. "Resolvemos estudar os camarões, pois são animais bastante explorados economicamente e poder colaborar com informações genéticas para direcionar a legislação sobre o seu manejo e exploração pesqueira é fundamental para conservar e evitar a extinção", comenta Galetti Júnior.
      Cooperação - As Redes de Pesquisa são formadas por grupos de pesquisadores de diversas instituições do Brasil e do mundo, organizados em torno de um tema comum. "Elas são extremamente importantes para a indução ao desenvolvimento de uma dada área de pesquisa, como também para o fortalecimento da capacidade instalada nas Instituições, visando possibilitar o acesso de diferentes grupos de pesquisa a uma infraestrutura competente e moderna montada regionalmente", diz o professor.
       Com a proposta de preservar as espécies animais por meio da genética da conservação, o Laboratório de Biodiversidade também está inserido há seis meses nas redes de pesquisa Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade (Sisbiota-Brasil), Rede Brasileira de Biodiversidade (Barcoding) e Rede Brasileira de Biodiversidade ProTax (Programa de Capacitação em Taxonomia). O Sisbiota-Brasil é uma iniciativa conjunta entre os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Educação (MEC) e do Meio Ambiente (MMA), do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), do CNPq, da Capes e de 18 fundações de amparo à pesquisa estaduais.
      Há seis meses o projeto coordenado pelo Laboratório da UFSCar foi aprovado e integra o Sisbiota-Brasil. Até 2014, o projeto receberá recursos para pesquisar sobre Predadores Topo de Cadeia Alimentar, integrando estudos de biologia, ecologia e genética de peixes, aves e felinos. "Estar na coordenação de uma rede nacional tem um sentido muito grande. Significa responsabilidade de articulação de um amplo conjunto de ações, reconhecimento e confiança dos participantes e colaboradores e oportunidade de interlocução com todos os grupos de pesquisa envolvidos, que, neste caso, somam 10 instituições em todo o Brasil", explica Galetti Júnior.
       Outras duas grandes redes também têm a participação do laboratório da UFSCar. A Barcoding é uma iniciativa do MCTI, do FNDCT e do CNPq que objetiva ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade e dar suporte à consolidação de uma linha de pesquisa sobre códigos de barra da biodiversidade do Brasil. DNA Barcoding, ou "código de barras da vida", é a identificação genética de seres vivos a partir do fragmento de um gene para comparação nos animais. A Rede Nacional ProTax é uma iniciativa do CNPq e os pesquisadores trabalham na classificação das espécies pelos caracteres morfológicos e moleculares.
      Para Galetti, "as redes de pesquisas não são novidades, mas vêm crescendo devido às facilidades promovidas por esta maneira de organização. A pesquisa estruturada em redes permite a otimização de recursos, equipamentos e pessoas. Além disso, o trabalho é feito de forma associativa e cooperativa entre diversas instituições do Brasil e do mundo". (Com informações da UFSCar).

Fonte: CNPq  e MCTI
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