sexta-feira, 25 de novembro de 2011

1° Escola de Verão em Toxicologia (EVTOX 2012)



A Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FCFRP-USP), bem como seu Programa de Pós-graduação em Toxicologia, vêm galgando espaço privilegiado quanto à formação de pessoas capacitadas para a docência e pesquisa em instituições de ensino público ou privado, formação e/ou desenvolvimento de recursos humanos nas diversas áreas da Toxicologia para atuação na solução de problemas relativos ao emprego seguro das substâncias químicas, além de proporcionarem o fortalecimento da Toxicologia no País.
Desta forma, apresentamos a I ESCOLA DE VERÃO EM TOXICOLOGIA, que possibilitará importante evolução científica, humana e social tanto aos docentes e pós-graduandos engajados na realização da escola, como aos graduandos que a fizerem, através da interação promovida entre docentes e graduandos de diversas instituições de ensino do país em discussões sobre a inserção da Toxicologia na realidade brasileira. Além disso, a I Escola de Verão em Toxicologia permitirá a instrumentalização do estudante do curso de farmácia e áreas afins com ferramentas básicas para realização de futuras pesquisas na área de Toxicologia através de um ciclo de palestras e cursos teórico-práticos que promoverão a difusão de conhecimentos, aprimoramento científico e acadêmico voltados para a construção de projetos científicos, adequação de metodologias específicas para análises toxicológicas e a consolidação dos conhecimentos produzidos.
Para maiores informações e para inscrição: EVTOX 2012

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Inca divulga perfil do câncer para 2012


Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), do Ministério da Saúde, divulgou nesta quinta-feira (24) a publicação Estimativa 2012 – Incidência de Câncer no Brasil. O estudo, que serve para orientar as políticas públicas para o setor, aponta uma estimativa de 520 mil casos novos da doença para o próximo ano. Sete novas localizações de câncer entraram no ranking dos tumores mais frequentes do país.
As estimativas destacam os tipos mais incidentes nas regiões brasileiras, caso do câncer de pele não melanoma, próstata, mama e pulmão.
“A divulgação das estimativas disponibiliza aos gestores de saúde e, especificamente, aos da atenção oncológica, informações fundamentais para o planejamento das políticas públicas de forma regionalizada”, diz o diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini. Desconsiderando o câncer de pele não melanoma – tumor com baixa letalidade -; entre o sexo masculino o câncer de próstata permanecerá como o mais comum, seguido pelo de pulmão, cólon e reto, estômago, cavidade oral, laringe e bexiga.
Já nas mulheres, a glândula tireoide, de modo inédito, aparece no quinto lugar geral, atrás do câncer de pele não melanoma, mama, colo do útero, cólon e reto. Na seqüência, vêm os tumores de pulmão, estômago e ovário. “A melhoria na qualidade dos exames de investigação em casos suspeitos, contribui para a exatidão do diagnóstico do câncer da tireoide.  Isso se reflete no aumento do número de casos desse tipo de tumor.”, diz a responsável pelo serviço de endocrinologia do INCA, Rossana Corbo.
A novidade dessa edição é que foram incluídas sete novas localizações de tumores no estudo: bexiga, ovário, tireoide (nas mulheres), Sistema Nervoso Central, corpo do útero, laringe (nos homens) e linfoma não Hodgkin – os dois últimos muito noticiados recentemente por terem acometido, respectivamente, o ex-presidente Lula, o ator Reynaldo Gianecchini e a presidente Dilma Rousseff.
Os especialistas consideram as estimativas a principal ferramenta de planejamento e gestão da saúde pública na área oncológica no Brasil. Isso porque fornecem as informações necessárias para a elaboração das políticas públicas de saúde voltadas para o atendimento da população.
Visualizado em: Blog da saúde

Vacina para H1N1 é segura para portadores de doenças autoimunes


Por Elton Alisson


Estudo realizado por pesquisadores da USP comprova segurança e eficácia da vacinação contra o vírus da influenza A H1N1 em pacientes com doenças como lúpus e artrite reumatoide (Wikimedia)

Agência FAPESP – Portadores de doenças reumáticas autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, apresentam maior risco de infecção do que a população em geral. Por conta disso, precisam ser vacinados contra novos vírus, como o H1N1, causador da influenza A. Mas não se sabia se as vacinas desenvolvidas para combater esse subtipo do vírus da influenza apresentavam riscos e seriam eficazes para esses pacientes.
Um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) comprovou a imunogenicidade e a segurança da vacina contra o H1N1 em pacientes com doenças reumáticas autoimunes e em pessoas submetidas à terapia imunossupressora, como as com câncer ou as que receberam transplante.
Os resultados da pesquisa, que recebeu apoio da FAPESP, foram apresentados no Encontro Científico Anual do Colégio Americano de Reumatologia (ACR, na sigla em inglês), que ocorreu nos dias 4 a 9 de novembro em Chicago, nos Estados Unidos, e publicados anteriormente nos Annals of the Rheumatic Diseases.
Durante o estudo, foram avaliados e vacinados contra o H1N1 1.668 pacientes diagnosticados com artrite reumatoide, espondiloartrites, lúpus eritematoso sistêmico, dermatomiosite, doença mista do tecido conectivo, vasculites sistêmicas, esclerose sistêmica, síndrome de Sjögren, síndrome antifosfolípide e artrite idiopática juvenil, entre outras, atendidos no ambulatório do Hospital das Clínicas e na Unidade de Reumatologia Pediátrica do Instituto da Criança da USP.
Também foram recrutadas 234 pessoas saudáveis para receber a vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a indústria farmacêutica Sanofi-Aventis.
Juntamente com os pacientes com doenças reumáticas autoimunes, o grupo de controle foi acompanhado por 21 dias após a vacinação para avaliação dos efeitos colaterais.
Ao comparar a resposta imune à vacina pelos dois grupos, os pesquisadores constataram que, de forma geral, a dos pacientes com doenças reumáticas autoimunes foi equivalente a das pessoas saudáveis.
“A resposta imune à vacina contra o H1N1 na população normal ficou em torno de 77%, contra 63% dos pacientes com doenças autoimunes. Com base nisso, agora podemos afirmar, com segurança, que esses pacientes podem ser vacinados contra a gripe, porque respondem bem à vacina”, disse Eloisa Silva Dutra de Oliveira Bonfá, professora da USP e coordenadora do estudo àAgência FAPESP.
De acordo com a pesquisadora, no estudo, apenas em pacientes diagnosticados com lúpus, artrite reumatoide e artrite psoriática a resposta imune à vacina contra o H1NI foi menor do que a apresentada pelas pessoas saudáveis.
Ao investigar as causas para essa diferença, os pesquisadores descobriram que isso se deve ao efeito dos imunossupressores e corticoides utilizados na medicação desses pacientes. E que quando esses medicamentos são associados ao uso de cloroquina – um antimalárico muito usado no tratamento de doenças reumáticas autoimunes – a resposta imune à vacina por esses pacientes melhora e tende a se normalizar.
A descoberta será publicada nas próximas edições da revista Rheumatology, da Sociedade Britânica de Reumatologia. “Pretendemos realizar agora um estudo celular com antimalárico, para avaliar a resposta autoimune”, disse Bonfá.
Adjuvantes
Em outra pesquisa, também realizada no âmbito do projeto, os pesquisadores brasileiros identificaram que o corticoide é o fator mais importante para diminuir a imunogenicidade da vacina contra H1N1 em crianças com doenças reumáticas autoimunes. Os resultados da pesquisa serão publicados em uma das próximas edições do The Journal of Rheumatology.
“As descobertas dessas pesquisas são muito importantes e têm um impacto muito grande no dia a dia dos profissionais de saúde que cuidam de pacientes com doenças autoimunes porque agora eles poderão ter segurança para usar a vacina”, avaliou Bonfá.
Segundo a pesquisadora, durante o estudo não foi registrado caso grave de efeito colateral da vacina em pacientes com doenças reumáticas autoimunes, que tenha requerido internação.
Uma das hipóteses atribuídas pelos pesquisadores para isso foi a utilização de uma vacina sem adjuvantes imunológicos (compostos que estimulam a resposta autoimune), usados nas campanhas de vacinação no Brasil.
“Como esses pacientes já têm uma resposta autoimune alterada, qualquer proteína dada a eles pode piorar o quadro da doença. Dessa forma, uma vacina sem ajdvudantes imunológicos representa uma vantagem para eles”, disse Bonfá.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Nova visão do Câncer - Câncer visto em 3D

 


Câncer visto em 3D

23/11/2011

Pesquisa conclui que a estrutura tridimensional do genoma das células tumorais tem papel fundamental no processo de desenvolvimento do câncer (divulgação)

       Agência FAPESP – Uma das principais características das células cancerígenas é que determinadas regiões de seu DNA tendem a se duplicar muitas vezes, enquanto outras são eliminadas. Essas alterações genéticas costumam auxiliar as células a se tornar mais malignas, tornando-as mais capazes de crescer e se espalhar pelo corpo.
       Um grupo de cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, descobriu que a estrutura tridimensional do genoma das células tem um papel fundamental em determinar quais partes do DNA têm mais chances de serem alteradas nas células tumorais.
        Os pesquisadores, liderados por Leonid Mirny, do MIT, desenvolveram uma técnica para comparar a arquitetura em 3D da cromatina (complexo de DNA e proteínas dentro do núcleo celular) com aberrações cromossômicas frequentemente observadas em cânceres.
        O estudo, publicado no dia 20 de novembro na revista Nature Biotechnology, mostrou que quaisquer dois pontos que rotinamente se encontram têm mais chances de formar o final da molécula de DNA que é cortado ou duplicado.
       “Aparentemente, as aberrações cromossômicas no câncer são formatadas pela estrutura do cromossomo”, disse Mirny. Segundo ele, o estudo revela mecanismos que poderão ajudar a apontar locais que hospedam genes causadores de câncer e ainda não identificados.
         Os cientistas pretendem analisar genomas em 3D de diferentes tipos de câncer, para verificar se alterações que costumam ocorrem em tumores no fígado, por exemplo, são diferentes dos que atingem o pulmão.
         O artigo High order chromatin architecture shapes the landscape of chromosomal alterations in cancer (doi:10.1038/nbt.2049), de Leonid Mirny e outros, pode ser lido por assinantes da Nature Biotechnology em www.nature.com/nbt

terça-feira, 22 de novembro de 2011

3000 Acessos em menos de 3 meses!




O Blog da Biotecnologia comemora o acesso número 3000 e nada disso seria possível sem você, que acessa notícias e novidades de nosso blog!
Continue ajudando à Biotecnologia e áreas afins a serem mais reconhecidas e compreendidas!
Afinal, o que é Biotecnologia? Continue seguindo o nosso lema: 
Fique bem informado e saia na frente!

Fonte da Imagem

12° Simpósio Nacional de Biologia Molecular Aplicada à Medicina



Maiores informações estarão em Breve disponíveis no site da Sociedade Brasileira de Genética (SBG).

domingo, 20 de novembro de 2011

Biotecnologista, e isso existe?

    
            
A Liga Nacional dos Acadêmicos em Biotecnologia (LiNA Biotec) criada em 2011 e encabeçada pela Universidade Federal do Ceará (UFC), onde a Profa. Dra. Ana Lúcia Ponte Freitas, coordenadora do Programa Integrado de Qualificação Discente do Curso de Biotecnologia (PIQDBiotec) sugeriu aos alunos que criassem um grupo em uma rede social que pudesse fornecer contatos e informações sobre a formação dos biotecnologistas do Brasil pois isso beneficiaria a todas as partes e seria muito interessante na construção da Bitecnologia e bom para a UFC, nesse contexto surgiu a LiNA Biotec.
           Iniciado em março de 2011,  PIQDBiotec tem o objetivo de executar as atividades propostas ligadas à Rede Nacional de Educação em Ciências  (Financiamento CAPES/FINEP)  e  Atividades gerais  de interesse do Curso de Biotecnologia/UFC. Esse programa é formado por seis comissões (Científica, Administrativa, Comissão Cultural, de Ensino e Extensão Universitária, das Atividades de  Inclusão Social e de criação da Empresa Júnior do curso de Biotecnologia da UFC), ou seja, uma Programa Bastante interessante e digno de ser implantado em várias outras Universidades de nosso país. Para mais informações acesse o link do programa clique aqui.
          
Hoje a liga conta com 1059 membros das mais diversas regiões do Brasil no Facebook e estamos com a mesma motivação para que a Biotecnologia nacional seja cada vez melhor compreendida e para que esse "novo" profissional tenha seu espaço bem estabelecido no mercado de trabalho.
  Nesse interim O Blog da Biotecnologia acompanhará de perto os acontecimentos da Liga com notícias sempre atualizadas e também ajudará no desenvolvimento e consolidação da carreira de Biotecnologista em nosso país.

A primeira campanha irá até o mês de janeiro de 2012 e pretende culminar em eventos locais por todo nosso país, ela está relacionada à divulgação do termo "Biotecnologista" para que ele seja familiarizado ao público geral como sendo o Profissional de Nível Superior que realiza processos Biotecnológicos e que esse profissional apresenta formação multidisciplinar podendo atuar em diversos setores de pesquisa/indústria relacionados à genética, biologia molecular, bioprocessos ou áreas que envolvam a tecnologia aplicada a sistemas vivos e também promover a padronização do nome dessa carreira profissional entre os acadêmicos de todo o Brasil, além disso, facilitar a resposta à pergunta: O que é Biotecnologia?




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