sábado, 17 de dezembro de 2011

Biotecnologia é tema de programa na TV UFG

         Em edição do programa Faz o Quê, produzido pela TV da Universidade Federal de Goiás (UFG), universidade do centro-oeste com mais 50 anos de existência, foi exibido originalmente em 4 de maio de 2011. O tema é o curso de Biotecnologia e a carreira de biotecnologista (referida como biotecnólogo no vídeo). Participam do programa o biotecnólogo Pedro Cravo  e os professores Kátia Fernandes, José Daniel Gonçalves Vieira, Flávia Oliveira, André Corrêa Amaral e Fabíola Fiaccadori, além de outros profissionais.
         O Blog da Biotecnologia parabeniza a TV UFG pela realização e divulgação desse profissional no mercado de trabalho!
Bloco I

Bloco 2


Se você se interessou e gostaria de conhecer mais sobre a TV UFG, entre no site e confira mais. site: TV UFG

Segue baixo maiores detalhes sobre o programa:


Biotecnologia entra na pauta do Faz o Quê?

Relativamente nova, carreira da área de Ciências Biológicas já tem boa procura no Processo Seletivo
O biotecnólogo é um profissional de formação multidisciplinar — uma formação que passa pelo estudo da biologia, da química, da física, da matemática e da computação. Ele é capaz de utilizar estes conhecimentos em uma gama de aplicações, desenvolvendo produtos e tecnologias que contemplam a saúde humana e animal, os alimentos, a pecuária e a agricultura. Para saber mais sobre o curso e o dia-a-dia do graduado na área, assista aoFaz o Quê? desta quarta-feira, 4. O programa vai ar às19 horas pela TV UFG.
A carreira de biotecnólogo é relativamente nova, mas tem atraído muita gente. No último Processo Seletivo da Universidade Federal de Goiás (2011-1), 176 vestibulandos disputaram as 30 vagas oferecidas no curso.
Para esta edição, a equipe do Faz o Quê? conversou com o biotecnólogo Pedro Cravo e com os professores Kátia Fernandes, José Daniel Gonçalves Vieira, Flávia Oliveira, André Corrêa Amaral e Fabíola Fiaccadori, além de outros profissionais. Eles traçaram um panorama do que vai estudar e do que vai fazer o bacharel em Biotecnologia.
Ainda no programa desta semana, a coordenadora pedagógica do Centro de Seleção da UFG, Suely do Carmo, dá dicas sobre as questões discursivas das provas do “vestibular”.
Faz o Quê? é um projeto de extensão da Pró-reitoria de Graduação da Universidade Federal de Goiás. Vai ao ar às quartas-feiras, às 19 horas, com reprises aos sábados e domingos, às 16h30 e 15 horas, respectivamente.
A TV UFG — associada da TV Brasil e membro da Rede Ifes — é transmitida pelo canal 14 UHF e pelo sitehttp://www.rtve.org.br. É possível entrar em contato com a equipe do Faz o Quê? pelo e-mail fazoque@rtve.org.br
Acesse também o Twitter da TV UFG (http://twitter.com/tvufg) e o canal no YouTube (http://www.youtube.com/TVUFGcanal14).
Serviço:
Programa: Faz o quê?
Emissora: TV UFG - Canal 14 UHF.
Horário: quarta- feira, às 19 horas.
Reprises: sábado, às 16h30, e domingo, às 15 horas.

Fonte: RtvE

Simpósio Internacional de microRNA 2012



           Acontecerá entre os dias 25 e 27 de março de 2012, em São Paulo, O Simpósio Internacional de microRNA 2012. MicroRNAa (miRNA) são endógenos e possuem apenas 22 nucleotídeos de RNA que desempenham importante papel regulatório em animais e plantas, visando o mRNA para clivagem ou repressão translacional. 
           Apesar de escapado um pouco do noticiário diário, miRNAs constituem uma das classes de moléculas mais abundantes que regulam os genes em organismos multicelulares e influenciam provavelmente o "output" de muitos genes que codificam para proteínas. 
           O controle transcricional do desenvolvimento e diferenciação celular, reprogramação celular, regulação epigenética, biologia de células tronco, o papel em muitas doenças e potenciais aplicações terapêuticas são alguns dos tópicos que são exaltados no campo dos microRNAs, resultando em uma grande atração de importantes e produtivos grupos de pesquisa.


Maiores informações no site do evento: Simpósio Internacional de microRNA 2012 


Texto baseado no do site.



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

10º Congresso Internacional de Biologia Celular


            A Sociedade Brasileira de Biologia Celular (SBBC) e a Federação Internacional de Biologia Celular (IFCB) promoverão, entre 25 e 28 de julho de 2012, o 10º Congresso Internacional de Biologia Celular.

           Destinado a pesquisadores, estudantes e profissionais do setor, o evento – que ocorrerá junto ao 16º Congresso Brasileiro de Biologia Celular – tem como objetivo a discussão de novos temas, técnicas e abordagens que consolidem colaborações nacionais e internacionais.
            O encontro será realizado no Rio de Janeiro e contará com cursos, palestras, simpósios, mesas-redondas, sessões de pôsteres, apresentações orais e conferências.
           Bruce Alberts, da University of California (EUA); Daniel St. Johnston, da University of Cambridge (Inglaterra); e Jennifer Lippincott-Schwartz, do National Institute of Child Health and Human Development (Inglaterra), estão entre os convidados estrangeiros de destaque.
           Interessados em participar do evento podem se inscrever pelo b>site e o envio de resumos poderá ser feito até 30 de janeiro de 2012.
Mais informações: www.sbbc.org.br/iccb ou pelo e-mail iccb2012@interevent.com.br
Fonte: Agência FAPESP 

Curso de redação científica


             Oferecido pelo Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp, curso capacita alunos para a redação de textos acadêmicos, que incluem relatórios, artigos para revistas especializadas e resumos para congressos               

             A partir de 15 de dezembro estarão abertas as inscrições para o curso de extensão de Redação Científica, oferecido pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

               Com início previsto para 3 de março e término em 14 de abril de 2012, o curso tem como objetivo capacitar os alunos para a redação de textos acadêmicos, que incluem relatórios, artigos para revistas especializadas e resumos para congressos.
               As aulas do curso abordarão características estruturais e estilísticas dos textos acadêmicos; recursos textuais: coesão, coerência, referenciação e progressão tópica; adequação do vocabulário; a função das notas de rodapé; formatação da bibliografia; expressões; e reciclagem gramatical.
               O curso de Redação Científica tem como público-alvo pesquisadores, estudantes de graduação ou de pós-graduação e demais interessados pelo tema.

As inscrições se encerram em 28 de fevereiro.
Mais informações e inscrições: www.extecamp.unicamp.br/extensao 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

CURSO DE VERÃO EM PATOLOGIA GERAL BÁSICA



A área de Patologia Geral do Departamento de Ciências Patológicas da Universidade Estadual de Londrina oferecerá em janeiro de 2012 o primeiro curso de verão em Patologia Geral. O curso tem como objetivo introduzir graduandos e graduados de diversos cursos de nível superior aos conhecimentos da Patologia Geral, permitindo os mesmos compreendam alguns dos processos envolvidos em doenças e se habilitem a prestar concursos e provas que exijam a formação nesta disciplina. Trata-se de um curso de extensão para qualificação profissional.
Duração
A duração do Curso será de 64 horas (34h teóricas e 34h práticas) se iniciará no dia 09 de janeiro às 9:00 as 12:00 sala de aula da Pós-Graduação em Patologia Experimental (endereço abaixo) com término previsto para o dia 20 de janeiro.

Número de Vagas
Serão ofertadas no máximo 40 vagas.

Inscrição
A inscrição deverá ser realizada através do ITEDES (Av.Castelo Branco, 655. Londrina-PR, Fone (43) 3328-2400) até o dia 06 de janeiro, para a inscrição será necessário levar:
  •  Identificação de ensino superior (comprovante de matrícula ou comprovante de conclusão de curso)
  • Valor de R$50,00 (cinquenta reais) para a taxa de inscrição
Para inscrições a distância, favor entrar em contato com o ITEDES.

Maiores informações: UEL

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Coração ganha novo aliado contra infartos

Por Mônica Pileggi

        Estudo publicado na Science Translational Medicine, com participação de bolsista da FAPESP, descreve nova molécula que inibe os efeitos prejudiciais ao coração promovidos pela tolerância à nitroglicerina

     Agência FAPESP – Um estudo publicado na revista Science Translational Medicine, com participação de bolsista da FAPESP, descreve uma molécula que, administrada juntamente com a nitroglicerina, pode evitar infartos mais graves decorrentes da tolerância ao composto.

            A nitroglicerina é um composto químico explosivo obtido a partir da reação de nitração da glicerina. Além de sua aplicação em explosivos, o composto é utilizado na medicina há séculos como vasodilatador no tratamento de dores no peito, conhecidas como angina. O tratamento também é utilizado nas salas de emergência de hospitais, quando pacientes chegam com sinais de infarto agudo de miocárdio.

            Entretanto, os benefícios da nitroglicerina para o coração estão limitados pelo desenvolvimento de tolerância ao composto. Na pesquisa, realizada no Departamento de Química e Biologia de Sistemas da Escola de Medicina da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, o brasileiro Julio Cesar Batista Ferreira e o chinês Lihan Sun, doutorandos na instituição, descobriram que a intolerância à nitroglicerina não se deve somente à perda do efeito vasodilatador do medicamento.

            Segundo Ferreira, quando precedido do infarto do miocárdio, o uso sustentado de nitroglicerina pode causar efeitos devastadores ao coração. O estudo foi coordenado pela professora Daria Mochly-Rosen.

            A tolerância à nitroglicerina é resultado da inativação da aldeído-desidrogenase 2 (ALDH2), uma enzima essencial para a proteção cardíaca em humanos e animais vítimas de infartos. O trabalho teve seus resultados publicados no início do mês na Science Translational Medicine.

            O estudo verificou que a molécula ALDA-1, também descoberta pelos pesquisadores de Stanford, é capaz de manter o funcionamento de ALDH2 e evitar efeitos deletérios decorrentes da tolerância à nitroglicerina durante o ataque cardíaco.

            Ferreira fez Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado na Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP), com bolsas da FAPESP, e está atualmente em Stanford. Em 2012, retornará à USP, após ter sido aprovado em concurso para lecionar no Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas.

            De acordo com Ferreira, ao ser administrada junto à nitroglicerina, a ALDA-1 mantém a enzima ALDH2 ativada durante o infarto do miocárdio, inibindo os efeitos prejudiciais ao coração da tolerância à nitroglicerina.

            “Em casos de dores no peito e infarto, médicos costumam administrar a nitroglicerina em cicloson/off – de 16 horas com o fármaco e 8 horas sem –, na tentativa de mascarar o efeito de tolerância. Mas esse período prolongado leva à inativação da ALDH2, fator que eleva as chances de um infarto mais grave”, disse à Agência FAPESP.

            O pesquisador explica que a ALDH2 é uma enzima mitocondrial cujas funções são essenciais no sistema cardiovascular, entre as quais catalisar a conversão da nitroglicerina ao vasodilatador óxido nítrico e remover aldeídos tóxicos produzidos durante o infarto do miocárdio.

            “Com a inibição dessa enzima pelo excesso de nitroglicerina, esses aldeídos se acumulam no coração e passam a se ligar a proteínas, lipídios e ao DNA, resultando na morte celular durante o infarto do miocárdio. Com a ALDH2 ativada, é possível remover com mais facilidade esses aldeídos, minimizando os danos ao coração”, disse Ferreira.

            O estudo foi feito em ratos. Após a administração da nitroglicerina por 16 horas, os pesquisadores induziram infarto do miocárdio nos animais e observaram que o grupo com nitroglicerina apresentou disfunção cardíaca maior do que os demais ao longo de três semanas após o infarto.

            “Porém, quando administramos a nitroglicerina combinada à ALDA-1, os efeitos deletérios da tolerância ao medicamento não se manifestaram”, destacou.

            O artigo ALDH2 Activator Inhibits Increased Myocardial Infarction Injury by Nitroglycerin Tolerance (doi: 10.1126/scitranslmed.3002067), de Júlio Cesar Batista Ferreira e outros, pode ser lido por assinantes da Science Translational Medicine


Fonte:FAPESP
Diretório de Blogs